O pente-fino do BC em 2026: por que seus módulos PLD e KYC precisam ser auditáveis agora?

O ciclo de amadurecimento do sistema financeiro brasileiro vive um marco decisivo. A nova rodada de exigências do Banco Central do Brasil, que entra em vigor em 2026, vai além da formalidade. Ela exige das instituições um nível de rastreabilidade e transparência que apenas plataformas com módulos de PLD e KYC verdadeiramente auditáveis serão capazes de atender. Para quem atua como instituição de pagamento ou fintech, não se trata mais de uma decisão estratégica, mas de uma urgência regulatória.
A resolução nº 360 do Banco Central, publicada como parte do novo conjunto de medidas de reforço à segurança e integridade do sistema financeiro, prevê um ambiente de supervisão contínua mais profundo, com foco especial nos controles de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e Conhecimento do Cliente. Isso implica que, além de operar conforme os princípios da Lei nº 9.613, de 1998, a instituição agora precisa demonstrar, de forma estruturada, a lógica de suas regras, a trilha de dados analisados e a consistência das decisões tomadas. Sem isso, o risco de reprovação é quase certo.
Nesse contexto, os chamados módulos auditáveis passam a ser o pilar central de um compliance robusto. Ter um KYC funcional não basta. É preciso que o sistema registre cada etapa do processo, desde a coleta de documentos até a análise de risco e aprovação final. Mais do que comprovar que uma análise foi feita, a empresa precisa mostrar como ela foi feita, com que critérios, quais fontes foram utilizadas e quando. O mesmo vale para os alertas gerados por sistemas de PLD, que devem ser documentados, classificados e encerrados com justificativas claras.
A falta de clareza operacional é um dos principais fatores que têm levado o Banco Central a reprovar ou solicitar ajustes em pedidos de autorização. Além disso, a rastreabilidade dos dados se tornou uma exigência crescente também de parceiros comerciais, investidores e instituições bancárias que operam em modelo white label.
Nenhum grande player deseja correr riscos jurídicos por se associar a uma empresa que não consegue comprovar a segurança e a legalidade de sua base de usuários. A ausência de uma estrutura auditável de PLD e KYC mina a confiança e pode barrar oportunidades estratégicas importantes para o crescimento do negócio.
Em 2026, a auditoria do Banco Central não será pontual. O modelo de supervisão contínua exige consistência diária, com dados disponíveis sob demanda e com qualidade técnica suficiente para análise. Por isso, empresas que ainda operam com ferramentas improvisadas ou plataformas que não foram projetadas com foco regulatório estão sob sério risco. A ausência de clareza documental pode não apenas impedir a autorização para operar como também levar à suspensão de atividades ou penalidades financeiras severas.
O momento de adequação não é em 2026. É agora. A antecipação garante tempo hábil para ajustes estruturais, testes de robustez e capacitação da equipe. Quanto antes os módulos PLD e KYC forem substituídos por soluções auditáveis, melhor será a posição da instituição diante das mudanças que se aproximam.
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