PLD e KYC: o preço invisível de não automatizar e o que isso revela sobre sua fintech
A negligência em relação aos processos de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e Conhecimento do Cliente cobra um preço alto. Esse custo, muitas vezes invisível à primeira vista, se revela nas operações engessadas, no aumento do risco reputacional e, principalmente, no potencial de exposição à fraude. O investimento em PLD e KYC automatizados não é apenas uma resposta regulatória. É uma alavanca estratégica de eficiência, segurança e maturidade institucional.
Segundo dados recentes do Relatório de Lavagem de Dinheiro do Banco Central, mais de 27 bilhões de reais foram movimentados em transações suspeitas em 2024 apenas no sistema financeiro nacional. A ausência de processos eficazes de identificação de clientes e monitoramento de operações transforma startups e instituições de pagamento em pontos frágeis da cadeia, abrindo espaço para criminosos testarem vulnerabilidades e movimentarem recursos ilícitos. Nesse cenário, a automação deixa de ser uma escolha operacional para se tornar um elemento de sobrevivência.
Além dos riscos regulatórios e reputacionais, há um impacto financeiro direto. Um estudo global da LexisNexis de 2024 apontou que os custos de conformidade para fintechs que mantêm processos manuais são até 43% mais altos que aqueles com sistemas automatizados. Isso inclui horas de trabalho desperdiçadas em tarefas repetitivas, erros humanos na análise de documentos e inconsistência nos critérios de aprovação de clientes. Ou seja, o que parece economia no curto prazo se transforma em desperdício contínuo ao longo do tempo.
Outro fator crítico está na escalabilidade. Plataformas que dependem de checagens manuais não conseguem sustentar o crescimento saudável de uma base de usuários. Cada novo cliente representa uma carga adicional para equipes já sobrecarregadas. Em vez de focar na expansão, na criação de novos produtos ou na geração de valor para o negócio, boa parte da equipe acaba presa em rotinas operacionais. A tecnologia automatizada em PLD e KYC não apenas reduz esse gargalo, como ainda eleva a qualidade da análise, aplicando critérios de risco consistentes e auditáveis em toda a operação.
Do ponto de vista estratégico, a forma como uma fintech encara seus processos de PLD e KYC revela muito sobre sua visão de futuro.
Empresas que tratam essas etapas como obrigação regulatória tendem a estagnar em modelos frágeis e reativos. Já aquelas que investem em soluções robustas, com integração direta ao core bancário, inteligência de dados e compliance contínuo, constroem bases sólidas para competir em mercados mais exigentes, atrair investidores e estabelecer parcerias com players regulados.
Ignorar a automação desses módulos não significa apenas aceitar riscos maiores. Significa adiar a maturidade da operação, comprometer a experiência do usuário e manter custos ocultos corroendo os resultados da empresa.
Em um mercado onde confiança e eficiência são ativos inegociáveis, o investimento em PLD e KYC automatizados não é um diferencial. É a nova exigência mínima.
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